22/06/2015 às 12h30 - Redação ImperaNews, com informações da assessoria
Comunicadores de diversos veículos locais estarão presentes no debate. (Foto Reprodução internet) |
De acordo com a professora do curso de Jornalismo Roseane Arcanjo, que participa da organização do evento, o debate envolve as responsabilidades tanto de jornalistas quanto dos próprios internautas na geração de conteúdo e informação.
“A sociedade merece uma cobertura jornalística mais ética e que respeite os direitos fundamentais dos cidadãos. É necessário debatermos sobre as responsabilidades tanto de jornalistas quanto de internautas que produzem conteúdos explorando a violência e o crime, e depois compartilham isso nas redes sociais. É necessário que os profissionais não estimulem essas ações”, afirma.
Para isso, representantes de segmentos sociais foram convidados para falar sobre a temática, como o promotor de justiça Joaquim Junior, o defensor público Fábio Carvalho, a professora de Direito e Legislação em Jornalismo Rosana Pereira, a jornalista Tátyna Viana e, para representar as famílias expostas pela imprensa, Antônia Martins.
Além dos acadêmicos, professores e convidados, devem participar da discussão os profissionais da imprensa local: TV, rádio, sites e blogs independentes. Roseane explica que a expansão do tema para além dos muros da universidade garante a pluralidade de vozes.
“Tornar o espaço universitários mais plural, com mais vozes e debates, construir efetivamente uma universidade popular e não elitista”, diz. O debate é realizado por meio da parceria entre o Centro Acadêmico do Curso de Comunicação Social – Jornalismo, o jornal alternativo 4Bocas e componentes do comando de greve da UFMA.
Greve de professores
Segundo a professora Roseane Arcanjo Pinheiro, o debate foi incluído nas atividades da mobilização de professores, técnicos e alunos que apoiam a paralisação, iniciada, em Imperatriz,no dia 10 de junho.
“O objetivo dos estudantes de Jornalismo coincidiu com o objetivo do movimento #ocupeufma, de professores, estudantes e técnicos-administrativos: aproximar a universidade da sociedade e trazer mais segmentos para o espaço universitário”, conta a professora.